Os termos inovação, IA regenerativa, tecnologia avançada, cidades inteligentes, mudanças climáticas, bigtechs e sociedade digital estão por todo o lado. São os novos mantras de um novo momento que estamos vivenciando em todo o mundo. Histórico.
E permeando todo esse cenário, aparece a comunicação e seus novos elementos tecnológicos (chatbots e IA, por exemplo) construindo textos, projetos, conteúdos e diálogos que impactam no nosso cotidiano. A comunicação, enfim, parece estar sendo vista como um investimento (e não custo) em gerar informações a partir de padrões preestabelecidos.
Dizem por aí que as pessoas empáticas serão os líderes do futuro…
A “conversa” via telefone com a secretária-robô mudou de patamar. Está mais assertiva, mas, apesar de saber meu nome e detalhes de minha vida-cadastro, ainda falta alguma coisa. A simpatia tecnológica construída pelos algoritmos reproduz padrões e não consegue reproduzir empatia nem inclusão.
Tenho percebido que termos como “inclusão”, por exemplo, são aplicados a determinados grupos sociais, mas não há a percepção de que a maioria de nós precisa e quer ser incluída. E por inclusão entenda-se uma série de ações que podem ajudar a sociedade, como gerar conhecimento acessível ou informar de uma maneira mais simples.
Já pensou nisso?